A 12.ª jornada da Premier League abriu com um dos melhores duelos de Liverpool dos últimos anos. Roberto Martínez e Brendan Rodgers tiveram muito tempo para preparar as suas equipas e o resultado foi um dos mais imprevisíveis e emocionantes jogos desta época (para ser melhor, só mesmo se tivesse havido mais golos de bola corrida e não de bola parada). Martínez lançou o seu melhor onze - McCarthy no lugar de Osman, que era a única dúvida - e no Liverpool Daniel Sturridge ficou no banco por não estar a 100% (factor que ajudou o Liverpool a ser superior no primeiro tempo, com um meio-campo mais recheado capaz de lutar com o do Everton) e a grande surpresa foi a inclusão do jovem Flanagan a lateral-esquerdo, fora da sua posição mais confortável.
O início do jogo foi uma boa demonstração do que seria o jogo no seu todo. Entrou melhor o Liverpool e, num canto de Steven Gerrard, Coutinho fugiu inteligentemente (qual Saviola) ao bloco defensivo do Everton e depois de um desvio de Suárez a bola sobrou para ele, que abriu o activo em casa do grande rival. O empate, no entanto, chegou 3 minutos depois! Leighton Baines marcou exemplarmente um livre indirecto, o jovem Ross Barkley ganhou de cabeça e a bola ficou à mercê de Kevin Mirallas que rematou sem hipóteses para o suiço Mignolet. A primeira parte mostrou no restante tempo um Everton muito perigoso e determinado em busca do golo valendo Simon Mignolet a negar o golo a Lukaku e a Ross Barkley num remate bastante traiçoeiro. Pelo meio, Luis Suárez fez de livre directo o golo que levou o Liverpool em vantagem para o intervalo. Execução irrepreensível do uruguaio - provavelmente o jogador mais com maior impacto individual actualmente na Premier League.
Martínez retirou aos 49 minutos Leighton Baines (que com Jordi Alba, Coentrão e Marcelo a alternarem entre lesões e um nível menor, disputa neste momento o estatuto de melhor lateral esquerdo com Alaba) e colocou Deulofeu, adaptando Gareth Barry. O jovem da cantera do Barça podia ter começado da melhor maneira quando foi magnificamente lançado por Mirallas e na cara de Mignolet, deixou o suiço levar a melhor. A resposta dos reds foi quase imediata: jogada de génio de Suárez e Joe Allen com tudo para fazer o golo... desperdiçou. E quem não marca, sofre. Lukaku voltou a encontrar Mignolet no seu caminho, mas depois fez a diferença e de que maneira. O jovem belga (como é que o emprestaste, Mourinho?) empatou o jogo num remate seco na sequência de um livre seu e logo a seguir foi Suárez quase a marcar de cabeça. Valeu Howard.
Deulofeu, que entrara a medo, ia soltando a magia do seu futebol e por volta dos 80 minutos testou Mignolet por duas vezes e ganhou um canto. Kevin Mirallas assumiu a marcação do canto e cruzou tenso para Romelu Lukaku, num grande cabeceamento, operar a reviravolta no marcador e bisar na partida.
Para quem achava que o 3-2 era o resultado final, o Liverpool tratou de repôr alguma justiça no marcador (embora, a haver um vencedor, devesse ser o Everton tal a carga de trabalhos que Mignolet teve). Aos 89 minutos Gerrard de livre assistiu Daniel Sturridge - que tinha entrado 10 minutos antes - com o avançado inglês a fazer o resultado final. Com Gerrard a marcar livres indirectos assim, é tudo mais fácil.
Sem dúvida um dos grandes jogos desta Premier League 2013/ 2014. O Everton poderá ser ultrapassado pelas equipas de Manchester mas mantém-se como uma das equipas mais personalizadas e com potencial em Inglaterra. Já o Liverpool poderá deixar o Arsenal fugir-lhe 2 pontos, mas considerando todas as incidências foi 1 ponto ganho em casa do rival.
Romelu Lukaku dividiu protagonismo com um duo do Liverpool - Luis Suárez e Simon Mignolet. Suárez foi igual a ele mesmo - trabalhador, imprevisível, uma dor de cabeça para o Everton e, por ele, o Liverpool merecia ganhar. Mignolet tirou pelo menos 4 ou 5 golos ao Everton e Lukaku acabou por ser o mais determinante ao bisar e mostrar que o seu futuro será grandioso. Assim também pode pensar Ross Barkley, que não deixa dúvidas que vai ser um dos grandes médios ingleses da próxima década.
O início do jogo foi uma boa demonstração do que seria o jogo no seu todo. Entrou melhor o Liverpool e, num canto de Steven Gerrard, Coutinho fugiu inteligentemente (qual Saviola) ao bloco defensivo do Everton e depois de um desvio de Suárez a bola sobrou para ele, que abriu o activo em casa do grande rival. O empate, no entanto, chegou 3 minutos depois! Leighton Baines marcou exemplarmente um livre indirecto, o jovem Ross Barkley ganhou de cabeça e a bola ficou à mercê de Kevin Mirallas que rematou sem hipóteses para o suiço Mignolet. A primeira parte mostrou no restante tempo um Everton muito perigoso e determinado em busca do golo valendo Simon Mignolet a negar o golo a Lukaku e a Ross Barkley num remate bastante traiçoeiro. Pelo meio, Luis Suárez fez de livre directo o golo que levou o Liverpool em vantagem para o intervalo. Execução irrepreensível do uruguaio - provavelmente o jogador mais com maior impacto individual actualmente na Premier League.
Martínez retirou aos 49 minutos Leighton Baines (que com Jordi Alba, Coentrão e Marcelo a alternarem entre lesões e um nível menor, disputa neste momento o estatuto de melhor lateral esquerdo com Alaba) e colocou Deulofeu, adaptando Gareth Barry. O jovem da cantera do Barça podia ter começado da melhor maneira quando foi magnificamente lançado por Mirallas e na cara de Mignolet, deixou o suiço levar a melhor. A resposta dos reds foi quase imediata: jogada de génio de Suárez e Joe Allen com tudo para fazer o golo... desperdiçou. E quem não marca, sofre. Lukaku voltou a encontrar Mignolet no seu caminho, mas depois fez a diferença e de que maneira. O jovem belga (como é que o emprestaste, Mourinho?) empatou o jogo num remate seco na sequência de um livre seu e logo a seguir foi Suárez quase a marcar de cabeça. Valeu Howard.
Deulofeu, que entrara a medo, ia soltando a magia do seu futebol e por volta dos 80 minutos testou Mignolet por duas vezes e ganhou um canto. Kevin Mirallas assumiu a marcação do canto e cruzou tenso para Romelu Lukaku, num grande cabeceamento, operar a reviravolta no marcador e bisar na partida.
Para quem achava que o 3-2 era o resultado final, o Liverpool tratou de repôr alguma justiça no marcador (embora, a haver um vencedor, devesse ser o Everton tal a carga de trabalhos que Mignolet teve). Aos 89 minutos Gerrard de livre assistiu Daniel Sturridge - que tinha entrado 10 minutos antes - com o avançado inglês a fazer o resultado final. Com Gerrard a marcar livres indirectos assim, é tudo mais fácil.
Sem dúvida um dos grandes jogos desta Premier League 2013/ 2014. O Everton poderá ser ultrapassado pelas equipas de Manchester mas mantém-se como uma das equipas mais personalizadas e com potencial em Inglaterra. Já o Liverpool poderá deixar o Arsenal fugir-lhe 2 pontos, mas considerando todas as incidências foi 1 ponto ganho em casa do rival.
Romelu Lukaku dividiu protagonismo com um duo do Liverpool - Luis Suárez e Simon Mignolet. Suárez foi igual a ele mesmo - trabalhador, imprevisível, uma dor de cabeça para o Everton e, por ele, o Liverpool merecia ganhar. Mignolet tirou pelo menos 4 ou 5 golos ao Everton e Lukaku acabou por ser o mais determinante ao bisar e mostrar que o seu futuro será grandioso. Assim também pode pensar Ross Barkley, que não deixa dúvidas que vai ser um dos grandes médios ingleses da próxima década.
Barba Por Fazer do Jogo: Romelu Lukaku (Everton)
Outros Destaques: Barkley, Kevin Mirallas; Mignolet, Flanagan, Gerrard, Luis Suárez, Sturridge
Resumo: