3 de outubro de 2014

Crítica: Guardians of the Galaxy

Realizador: James Gunn
Argumento: James Gunn, Nicole Perlman, Dan Abnett, Andy Lanning
Elenco: Chris Pratt, Zoe Saldana, Vin Diesel, Bradley Cooper, Dave Bautista, Lee Pace
Classificação IMDb: 8.1 | Metascore: 76 | RottenTomatoes: 91%
Classificação Barba Por Fazer: 76

    Indiscutivelmente, a Marvel tem feito bem o seu trabalho nos últimos anos. Tem-nos mantido entretidos, tem sabido interligar as histórias dos vários super-heróis e criado blockbusters uns atrás dos outros. E na próxima década tudo se manterá assim. Depois do hype de Avengers em 2012, 'Guardians of the Galaxy' também tem o seu ligeiro hype, fundamentalmente devido (de forma justificada) a uma personagem. Estes guardiões eram personagens menos populares no universo Marvel, mas foi uma boa decisão - dos estúdios Marvel e Disney - contar a história deles. Na sua primeira aparição, conhecemos um quinteto fora do vulgar formado por Peter Quill aka Star-lord (Chris Pratt), Gamora (Zoe Saldana), Drax (Dave Bautista), Rocket Raccoon (Bradley Cooper) e Groot (Vin Diesel). O quinteto emerge e reúne-se por circunstâncias que o filme relata, acabando por trabalhar em uníssono para evitar a destruição da galáxia e combater o poderoso Ronan (Lee Pace). 
    Na teoria ou no papel, é apenas mais um filme da Marvel com super-heróis, tiros e afins; mas na prática é mais do que isso. James Gunn tem a sua quota-parte de responsabilidade ao acrescentar determinados pormenores (as luzes de Groot no momento alto da personagem ou a Awesome mixtape de Peter Quill, que nos relembra, no meio de tanta ficção científica, que ele é humano, e que confere uma energia interessante ao filme). Na história em si, Lee Pace foi uma boa escolha para vilão, dada a sua voz icónica, e vários dos actores acumulam curiosidades: Karen Gillan rapou o cabelo para interpretar Nebula, Dave Bautista (sim, o Batista do Wrestling) chorou quando soube que tinha conseguido o papel e embora não seja transcendente como actor até o podemos considerar uma surpresa positiva. De resto, Bradley Cooper achou por bem conferir um sotaque mafioso ao guaxinim mais carismático do século XXI e Vin Diesel gravou o seu "I am Groot" em todas as línguas nas quais o filme foi dobrado. Infelizmente, Cooper e Diesel apenas deram as vozes a Rocket e Groot, curiosa dupla, com a animação a ser feita graças ao físico de Sean Gunn, o irmão do realizador, e Krystian Godlewski.
    Longe vão os tempos em que Chris Pratt era um actor gordinho que se confundia com Seth Rogen, e talvez também com Jonah Hill, e pode-se dizer que vivemos agora na era de Groot. A personagem a que Vin Diesel deu voz é de uma simplicidade brutal, mas consegue de forma simples e sensível chamar a si todos os elogios que o filme merece depois, graças a um momento seu, a uma variação de sintaxe genial.

    Eles hão-de voltar em 2017. Até lá: We Are Groot.

1 comentários:

  1. Estes tipos de filmes são dos meus preferidos, por que me diverte por um tempo. É um dos filmes mais divertidos que já vi, gostei muito como se desenvolve a história, o roteiro é muito divertido para pequenos e grandes, em todo momento nos fazem rir. Eu gostei muito a participação de Dave Bautista, ele é um ótimo ator, recém o vi em Blade Runner 2049, é excelente! O trailer de Blade Runner foi chave para captar o espectador. Eu gosto como Dabve Bautista interpreta o seu personagem, é um filme muito original. Acho que o diretor Denis Villeneuve fez um ótimo trabalho no filme, ele conseguiu fazer uma sequela impecável e manteve a mesma atmosfera. A fotografia é impecável e o elenco é incrível.

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